Foi ensinado desde cedo que os aspectos femininos não são tão bons para o crescimento pessoal, profissional, para vida adulta. Aprendemos a rejeitar desde cedo nossos aspectos escuros, a #Lua, o inconsciente, a velhice, a morte, a noite, a #mulher! Mas nem sempre foi assim...
No período Neolítico a sociedade era matrifocal, isso em torno de 9.000 a.C. e foi assim durante anos e anos! O que significa? Havia respeito aos ciclos femininos da Terra, da Natureza de onde tudo vinha! A Terra, a Mãe Natureza e seus ciclos eram considerados sagrados, era honrado. Os ciclos lunares, a sexualidade, a procriação e prazer eram sagrados.
Naquela sociedade a mulher tinha importantes papéis a sacerdotisa, a curandeira era detentora das informações ritualísticas para cura, vida e morte, vida e transmutação!
Por volta de 4.000 a 2.500 a.C. tudo muda! Inicia-se guerras, invasões as tribos patriarcais ergueram civilizações impondo como divindade não mais a Mãe, mas única e exclusivamente o Pai.
Tudo que fazia menção a #forçafeminina era maligno, ameaçador e contra a religião, justamente para que essa força feminina não fosse restabelecida. Está aí nossa desconexão com o nosso feminino, com nossa força sagrada.
Um pouco dos ensinamentos matrifocais permaneceram nas práticas dos #MistériosEleusis ou de Ísis. A humanidade tornou-se desprovida da importância do sexo, da morte como componente da renovação.
Os conhecimentos das artes oraculares, magia, curas, sexualidade sagrada, nascimento, morte e regeneração foram banidos pela sociedade #patriarcal e dogmática. Os dogmas impostos de que existia apenas uma vida, que deve ser vivida em pleno temor, medo era o que todos deviam seguir, contrário a isso seria profano.
Desta forma, tais conhecimento foram marginalizados, rejeitados assim como as questões das sombras individuais e coletivas que também foram ignoradas, reprimidas pelas normas sociais e associada as deusas escuras, a Madona Negra.
Algumas características temidas pela sociedade patriarcal são a #liberdade, #independência, #sexualidade, tenacidade, o #podermágico e pessoal. Mulheres com tais características por um tempo foram queimadas e ainda são! A sociedade intencionalmente faz a mulher sentir-se desvalorizada, rejeitada ao ter essas características! Quem aí mulher ou homem já não julgou as mulheres que apresentam tais características?! Não precisa responder, apenas reflita!
Essas mulheres também foram representadas como uma mãe terrível, a madrasta, a bruxa velha entre outras...
Ao interiorizarmos tais aspectos femininos como ruins, negativos, distorcidos tanto em mulheres como homens surgem as #sombras em nossos sentimentos tais como: #vergonha, egoísmo, medo, #inveja, ciúmes, raiva, agressividade, abandono, sensação de fracasso, dependências, #violências e abusos de todos os níveis!
Pergunto quanto sua sombra tem dominado sua vida? Quanto você percebe o fluxo repetitivo de um comportamento na sua vida?
Uma rota de fuga para não conhecermos mais sobre a nossa sombra é a projeção. Já ouviu falar? É quando você transfere à outra sua própria sombra. Projetamos no outro aquilo que mais detestamos e tememos. É quando você julga demais o próximo... olhe para dentro e tente identificar a sua sombra a ser tratada!
Se quer saber mais sobre sua sombra e como você pode trabalhar essa sombra, procure sua #astróloga, somente compreendendo e trazendo para o consciente o que está no inconscientes e que você fará as melhorias necessárias é obviamente trabalhar o interior em processos terapêuticos.
Descubra e trabalhe sua sombra concluindo seu processo de integração, tornando-se um Ser completo!
Fonte de inspiração: Mirella Faur.
Com amor e muita alquimia,
Kelly Rodrigues – Khika
Numeróloga, Astróloga e Facilitadora de Círculos Femininos.
@kellyterapiaholistica
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